quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Álcool x Impunidade: Deficiência das leis brasileiras.

   

     Muito se discute sobre alcoolismo e impunidade no caso de acidentes. Argumentos fortes permeiam as bases deste tema que quando em conjunto causa, na maioria das vezes, tragédias irreversíveis.
     Infelizmente, no Brasil o índice de acidentes de transito causados por motoristas alcoolizados ainda é enorme. Falta à população o compromisso europeu com relação as leis. O famoso "jeitinho brasileiro" tem feito com que o índice de mortes aumente gradativamente a cada ano. 
     Medidas tomadas pelo governo não tem obtido o efeito desejado, a aceitação de pagamento de propina por alguns policiais tem ridicularizado a Lei Seca, que pune com multa e até prisão o infrator que estiver dirigindo alcoolizado. 
     Outro fator preocupante é o aprendizado prematuro de direção. os jovens aprendem a dirigir muito antes de completar a maior idade; isso decorre da irresponsabilidade dos pais, que ensinam e até permitem que seus filhos menores de idade assumam a direção do carro para ir à festas, baladas e etc. 

     Enfim, o governo precisa aumentar a preocupação com a população, e temos uma ótima chance para provar isso, com a chegada da Copa do Mundo, as Olimpíadas, mostrando a preocupação com o bem-estar da população e aumentar o rigor a respeito das fiscalizações e blitz, além de punir de forma igual todos os infratores que cometerem o mesmo crime, sem privilégios para nenhuma classe social.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

República: Ditadura ou Democracia?

Segundo a filosofia, república significa "coisa pública", difere da monarquia, da aristocracia e da democracia, neste sentido, é aquilo que põem ênfase no bem comum, e não no interesse privado onde alguns pequenos grupos são mais beneficiados que outros. De acordo com o politico e filosofo romano Marco Túlio Cicero, república seria algo que seja comum ao interesse de todos, sendo que é dever das leis governamentais reger esse direito comuns, sendo que os poderes dessa república devem ser executados de uma forma separada em legislativo, executivo e judiciário e de forma alguma pode se concentrar apenas na mão de uma única pessoa, como em uma monarquia. Podemos citar como exemplo contrário, o caso de Carlinhos Cachoeira, que junto com ministros e parlamentares causaram uma imensa corrupção, com as pessoas de importância no governo, onde ambas as partes adquiriram milhões em bens privados, de forma ilegal, é claro, que o esquema de corrupção e maquinas ilegais os deram, em que poucos detinham um enorme poder sobre as decisões tomadas sobre este caso, sobre as investigações e sobre o voto de sua liberdade condicional durante o julgamento, que foi interferida várias vezes. Vivemos numa ditadura mascarada de democracia, e somos influenciados por vários meios, como a mídia e os poderes governamentais e o povo sempre sai perdendo, sem direito a nada e sendo ignorado à vida toda.

quinta-feira, 26 de abril de 2012


Senado argentino aprova estatização da YPF.
O Senado argentino aprovou, na madrugada desta quinta-feira (26), o projeto que estatiza a petrolífera YPF, desapropriando 51% das ações que atualmente pertencem a espanhola Repsol. A vitória do governo da presidente Cristina Kirchenr foi esmagadora: 63 senadores votaram pela estatização, contra apenas 3 votos negativos e 4 abstenções. A sessão no Senado foi longa. A votação só aconteceu por volta da 1h30 da madrugada, porque um grande número de senadores se inscreveram para discursar sobre a matéria no Plenário. 61 dos 72 senadores discursaram. Segundo o jornal argentino Clarín, no entanto, não foi possível assisstir ao discurso mais esperado, do senador Carlos Menem, ex-presidente da Argentina. Menen foi o responsável pelas privatizações no país quando presidente, e havia dito à imprensa que votaria pela estatização. No entanto, o senador não compareceu à votação. Com a aprovação no Senado, o projeto passa a ser analisado pela Câmara. A expectativa é de uma rápida aprovação na casa, para que o projeto siga à sanção presidencial na próxima quinta-feira. Enquanto os políticos discutem o novo projeto de lei, entretanto, uma nova denúncia envolvendo a Repsol e YPF foi publicada nesta quinta-feira. Segundo o jornal Financial Times, o diretor-geral da Repsol na Argentina vendeu suas ações da YPF pouco antes do anúncio da estatização da empresa. Antonio Gomis, que era responsável pela YPF em nome da Repsol, vendeu 9.424 ações da empresa em novembro do ano passado, quatro dias após a descoberta de um campo de gás que iniciou o movimento do governo argentino pela desapropriação. Com a operação, Gomis obteve cerca de 208 mil euros. Hoje, após a desapropriação, essa mesma quantidade de ações vale 40% menos. A venda das ações levanta dúvidas de que o diretor pudesse ter informações confidenciais e usou isso para benefício próprio, e também gera questionamentos se a venda das ações pode ter contribuído para a queda de valor da YPF no mercado financeiro. Foto: Vista do Congresso argentino. Natacha Pisarenko/AP Texto de: Bruno Calixto Revista ÉPOCA.

sexta-feira, 23 de março de 2012


Carga Tributária. Mas o que isso significa realmente?

Carga Tributária, é o total de impostos ( taxas e contribuições) dos três níveis do governo, o estadual, federal e o municipal que mechem diretamente com a economia do país, sendo que ela e composta por 61 impostos ao total, o que e considerado um exagero por especialistas, fazendo com que empresas de grande porte instalem um sistema somente para cuidar dessa carga tributária.
Em países desenvolvidos, esse sistema e muito mais elaborado, com um numero menor de impostos e taxas tributárias, pena que isso não significa dizer um menor gasto, pois o aumento ou diminuição das taxas, dependem essencialmente do PIB (Produto Interno Bruto. No Brasil, comparado em outros países, pesquisas recentes anunciam que o Brasil está na 145ª entre os países com maior carga tributária, sendo que vem tendo aumentos cada vez mais significativos.
E então, como seria o modelo de carga tributária ideal? Hoje em dia, o PIB do Brasil, fica em torno de 35% a 40%, o que e um valor muito alto, se comparado a 1997, onde não chegava a 28%, um modelo ideal, seria o PIB girar em torno de 15% a 20%. E quanto a economia brasileira, quais efeitos proporciona nela? Com o aumento das cargas tributárias, significa que o país teve um crescimento econômico significativo e ele sempre é proporcional ao PIB, isso não é possível no Brasil, pois optamos por ser um país assistencialista, ou seja aplicamos dinheiro em saúde, educação, segurança etc.. sendo assim, esse gasto e suprido com o aumento dos tributos, sendo indispensáveis os mesmos, uma solução, prática e fácil, seria um melhor emprego de recursos e acabar com a corrupção de nosso país, o lugar por onde muito dinheiro e utilizado de forma incorreta (roubo, poderíamos também diminuir nosso assistencialismo e investir em infra-estrutura, ajudando no desenvolvimento do país para que o país possa crescer.
Sendo que as crises econômicas prejudicam o mantimento atual da carga tributária, e além de que o governo não quer perder esses impostos, uma ajuda na arrecadação que estaria a disponibilidade de cada cidade para melhorar a cidade e o país em geral. E quem mais paga impostos? As empresas? Os Consumidores? Os consumidores, claro ... Porque o Brasil, concentra sua carga tributária nos consumidores, diferente de países ricos, que aumentam os impostos sobre renda e patrimônio. Hoje em dia tramitam no congresso duas propostas:
-> a do Senador Francisco Dornelles, que e tomada de forma mais positiva, pois apresentam propostas que diminuiriam a carga total tributária do país e uma real redução da mesma.
-> e a do deputado federal Sandro Mabel, que reduz os impostos das empresas, e a quantidade total, mais não reduziria a carga tributária total.

Imagem retirada de: economia.culturamix.com